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farm visita: joana traub csekö
No alto de Laranjeiras, quando menos se imagina, se revela um prédio côncavo, em estilo modernista, tão surpreendente no meio de todo o verde e predinhos com cara de outro tempo, que a gente não resiste e já saca o celular da bolsa pra um clique.
Lá dentro somos arrebatados por esse outro tempo, num embaralhado de uma nostalgia quase romântica, com um presente carregado de uma realidade que se deseja mais colorida.
Memórias roubadas do Rio antigo, ativismo e doçura co-habitam não só o trabalho, mas também todo o ape-ateliê de Joana Csekö.
O olhar da artista de raiz húngara, nascida em Denver nos Estados Unidos, busca em feiras, como a praça XV (que a gente também ama!), fotos e lembranças de anônimos que lhe roubam a atenção.
Essas memórias emprestadas se mesclam com o Rio contemporâneo, por vezes beleza, por vezes caos, em trabalhos como “Passagens” — onde o passado e o presente se entrelaçam num resultado poético e meticuloso, retrô e moderno.
Mas não só de preto e branco vive o ateliê da Joana, que também guarda trabalhos de sua irmã, Julia Csekö, artista residente em NY…
detalhes cheio de humor (o toque retrô é inevitável!):
E claro, trabalhos sobre o Rio, sua cidade-laboratório, com todas singularidades, contrastes e claro, beleza estônteante:
Quem não se inspira?
11.12.13