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de ontem pra hoje
A gente entrou no túnel do tempo pra mostrar que as décadas de 60 e 70 dizem muito sobre a moda que veste e inspira as meninas pelo mundo afora. Nessa época, com o fim da Segunda Guerra Mundial, a sociedade e a moda (que também é voz da transformação) experimentavam uma liberdade que até então ficava escondida por baixo de mangas longas, golas, babados e camadas de tecidos.
"The cool kids" começavam a caminhar rumo à liberdade. As ruas se tornaram passarelas e alguns nomes da alta-costura de hoje se lançavam no mercado fashion com peças revolucionárias e cheias de atitude. André Courrèges com a minissaia, Oscar de la Renta com estampas geométricas e Yves Saint Laurent, que deu força à moda unissex, com os jeans e as camisas sem gola. Pela primeira vez, a mulher ousava se vestir com roupas tradicionalmente masculinas, como o smoking, lançado pra elas por Saint Laurent, em 1966.
Pra encher a gente de nostalgia e inspiração, escolhemos quatro ícones da época que se destacavam por vestirem a moda descontraída, jovem e revolucionária. Jane Birkin, a inglesa "multiartista" – atriz, cantora, escritora e que dá nome a uma bolsa da Hermés -, tinha um um estilo "libertino-cool" inconfundível (que a gente adora).
Brigitte Bardot, a ex-atriz francesa era um cometa fashion. Por onde passava atraia olhares não só pela beleza, mas pela expressão que vestia.
Marianne Faithfull, atriz e cantora britânica, pegou carona no sucesso dos Beatles pra entrar no mundo musical. Marianne teve um romance com Mick Jagger e seu estilo tem uma pegada rock-chic.
Até hoje a franja da Françoise Hardy é referência de estilo. A cantora francesa combinava estilo e elegância a lá Françoise. Ao lado de Jacques Dutronc tinha o amor como plano de fundo para os cliques que mais parecem um editorial de moda, coisa linda de ver!
12.09.16